terça-feira, 6 de dezembro de 2011

tipos de corte -cisalhamento

No cisalhamento de pinos ou parafusos há, basicamente, dois tipos de cisalhamento (ou corte): o simples e o duplo. A diferença entre eles está no número de partes que o pino/parafuso pode ser romper. A seguir serão apresentadas ilustrações de cada um dos dois tipos de cisalhamento:
Cisalhamento duplo e simples


ensaio de cisalhamento

Como pode ser feito o ensaio de cisalhamento?

A forma do produto final afeta sua resistência ao cisalhamento. É por essa razão que o ensaio de cisalhamento é mais freqüentemente feito em produtos acabados, tais como pinos, rebites, parafusos, cordões de solda, barras e chapas. É também por isso que não existem normas para especificação dos corpos de prova. Quando é o caso, cada empresa desenvolve seus próprios modelos, em função das necessidades.

Do mesmo modo que nos ensaios de tração e de compressão, a velocidade de aplicação da carga deve ser lenta, para não afetar os resultados do ensaio. Normalmente o ensaio é realizado na máquina universal de ensaios, à qual se adaptam alguns dispositivos, dependendo do tipo de produto a ser ensaiado. Para ensaios de pinos, rebites e parafusos utiliza-se um dispositivo como o que está representado simplificadamente na figura a seguir.

Dispositivo de ensaio tipo gaveta

O dispositivo é fixado na máquina de ensaio e os rebites, parafusos ou pinos são inseridos entre as duas partes móveis. Ao se aplicar uma tensão de tração ou compressão no dispositivo, transmite-se uma força cortante à seção transversal do produto ensaiado. No decorrer do ensaio, esta força será elevada até que ocorra a ruptura do corpo

Observações e Conclusão

Após a realização de todo ensaio pudemos verificar um fato interessante: os materiais mais dúcteis como o cobre ou o alumínio apresentavam uma fratura diferente daquela apresentada pelo pino de aço, material mais duro. A seguir, esta representada de maneira ilustrativa a fratura dos três pinos, a diferença observada foi na área com brilho, que para os pinos de cobre e alumínio foi consideravelmente maior que para o de aço, devido a ductilidade desses materiais.

Além de observarmos o comportamento de cada tipo de material ao ensaio de cisalhamento, foi feito o ensaio com os três pinos em série, desse modo pudemos obter qual era a força de corte suficiente para o rompimento dos pinos e, assim, calcularmos a eficiência de junta.
No caso, do experimento, os três pinos não apresentaram um resultado satisfatório no teste de eficiência de junta, porem não podemos considerar esse resultado conclusivo, pois havia algumas irregularidades na montagem do ensaio, como o espaçamento entre o pino e o orifício em que estava inserido, detalhes como esse afetam o resultado, não nos dando um resultado satisfatório.
Corte inicial – apresenta brilho – fratura dúctil Corte instantâneo – sem brilho – fratura frágil

Ensaio de flexão

O ensaio de flexão é realizado em materiais frágeis e em materiais resistentes, como o ferro fundido, alguns aços, estruturas de concreto e outros materiais que em seu uso são submetidos a situações onde o principal esforço é o de flexão. Nos materiais frágeis, as flexas medidas são muito pequenas. conseqüentemente, para determinar a tensão de flexão, utilizamos a carga que provoca a fratura do corpo de prova.
O ensaio de flexão foi adotado com o objetivo de ser utilizado em materiais frágeis para determinar a tensão e flecha de roptura, para além de permitir avaliar outras propriedades mecânicas, nomeadamente o módulo de elasticidade à flexão. A sua grande vantagem é a de permitir utilizar provetes mais fáceis de maquinar que o provete
de tracção e, tem tanto mais aplicação quanto mais duro for o material. No entanto, para materiais muito frágeis, os resultados obtidos apresentam grande dispersão ,de modo que nestes casos devem realizar-se sempre vários ensaios para estabelecer um valor médio.


Ensaio de Flexão em Tubo de Ferro Fundido Dúctil